1 de outubro de 2014

Mês novo e planos velhos

Ontem a Bela (minha psicóloga freela – hahahaha) me passou um vídeo (link aqui) de uma palestra da autora do livro “A Idade Decisiva” que me fez pensar muito (e muito) em várias coisas dos meus “20 e poucos anos” e aí eu fui conversar com a Bela e cheguei a uma conclusão SOZINHA.

Na verdade isso sempre acontece... quando eu estou com um “problema” ou “dilema”, chamo ela no chat, começo a falar, falar, falar, falar, chorar as pitangas, reclamar, levantar suposições, falar, falar, chorar e depois de falar/digitar 20min sem parar, ela só diz alguns “hmmm”, “entendo” e eu acabo chegando à conclusão da melhor solução ou da causa do problema sozinha. É impressionante como falar sobre o problema é bom, abre a minha mente e me permite ver as coisas com mais clareza.

Bom, as pitangas de ontem eram os planos que eu tinha feito e nunca tinha concretizado por diversos motivos, mas os principais eram trabalho, tempo e/ou dinheiro (tsc tsc tsc).

Planejei começar uma pós em 2012, nunca o fiz.

Planejei fazer curso de espanhol em 2012, nunca o fiz.

Planejei voltar para o Francês em 2013, nunca o fiz.

Planejei fazer curso profissionalizante de maquiagem, nunca o fiz.

Planejei fazer curso de quick massage, nunca o fiz.

Planejei fazer aulas de dança de salão, nunca o fiz.

Planejei voltar para o Muay Thai, nunca o fiz.

Planejei fazer, pelo menos, 1 trabalho voluntário por mês, nunca o fiz.

Se eu realmente fosse listar TUDO que, nos últimos 4 anos, eu planejei fazer e não fiz, não ia caber nos pixels disponíveis nessa página.

Não sei se vocês perceberam, mas todos os meus planos (não realizados) só dependem DE MIM! Não há nada nesta lista rápida que dependa de mais alguém... ou seja, se eu não fiz nenhuma dessas coisas, a culpa é minha! E não tem nada a ver com namorado, noivo, casamento, etc. O Ricardo me apoia demais nas minhas loucuras e sempre fala que eu tenho que fazer as coisas, mas eu não faço. Empurro com a barriga, invento uma justificativa (não vou falar desculpa, pois na minha cabeça é uma justificativa racional) para não fazer o que quer que seja.

Na correria do dia-a-dia eu deixei de lado aquelas coisas que eu realmente queria fazer, que me dariam prazer, em prol de outras coisas. É muito legal não ter compromissos antes ou após o trabalho e passar um final de semana “de pernas para o ar”, mas não podemos deixar que isso tome conta de nós. Eu estou há quase 4 anos “de pernas para o ar”, trabalhando igual uma doida, me preocupando com coisas que não deveria e deixando de lado as coisas que eu realmente queria e deveria fazer, por pura “preguiça”!

No vídeo a psicóloga fala que os “20 e poucos” (como ela chama os jovens que estão entre os 20 e 30) tem que fazer coisas para melhorar a si mesmo. Seja um curso, uma viagem, etc., e que são essas situações que vão abrir portas para oportunidades novas na vida. Se a gente fizer a mesma coisa todos os dias, vamos ter as mesmas oportunidades, mesmas pessoas, mesmas situações, etc.


Depois de toda essa análise, resolvi retomar a minha vida. Ontem volteia jogar futebol e vou voltar para o curso de espanhol... já é um bom começo! Sei que não dá pra fazer tudo ao mesmo tempo, mas dá para fazer as coisas aos poucos. O importante é que sejam feitas. J



Enfim... é só um “depoimento” para todo mundo pensar na vida, no motivo pelo qual os planos não foram concretizados e se existe alguma coisa que possa ser feita para mudar isso.

25 de julho de 2014

A minha visão da "Crise dos 20 e poucos"

Hoje eu li e compartilhei um texto no Facebook que me fez refletir sobre o meu “momento de vida”.


Ele me fez refletir e chegar a algumas conclusões. J

Lembro quando eu estava entrando na pré-adolescência e minha mãe conversava comigo sobre “uma fase diferente e complicada”, que eu iria ficar menstruada, que eu teria que estudar mais por conta do vestibular estar mais próximo, que eu teria que decidir se eu queria, ou não, fazer intercâmbio, que eu iria querer mudar o mundo, mas seria em vão, etc etc etc. Todas essas coisas que as mães conversam com suas filhas que estão crescendo e virando “mocinhas”.

Naquele momento eu achei que eu estava ferrada. Que a vida seria muito mais difícil, que ficar menstruada era o fim dos tempos, que o vestibular era o monstro mais amedrontador da galáxia e que o Mundo estava cobrando demais de mim. Doce ilusão!

Acho que quando eu tiver uma filha eu vou conversar com ela sobre essas coisinhas de “menina virando mocinha”, mas vou deixar bem claro que a “primeira fase realmente difícil” da vida dela (digo primeira, pois tenho certeza que tem muitas outras por vir...) vai ser, sem sombra de dúvidas, quando elas chegar aos 20 e poucos!

Neste momento, sim, nós sentimos que o Mundo está cobrando demais de nós. Terminamos a faculdade ontem e hoje já estão nos cobrando um emprego dos sonhos, um salário digno e um relacionamento “concreto”. Cobram uma perspectiva de vida, planejamento de curto, médio e longo prazo, maturidade para enfrentar os problemas, técnicas de entrevista de emprego, saúde mental, cabelo bem tratado, unhas sempre feitas, sobrancelhas de boneca, exercício regulares, etc.
Mas a fase é difícil não por causa das cobranças externas, pressão da família, namorado/marido, etc. A fase é difícil pois é quando, realmente, começamos a nossa “vida de adulto”, com responsabilidades naturais e diferentes, a gente passa a se cobrar mais, esperar mais de nós mesmos... Junto com essa “vida de adulto” vem o amadurecimento do “eu”, aperfeiçoamento da personalidade e etc. É aí que “a fase difícil” sobe na crista da onda!

Agora você se dá conta que não é perfeito, que sua personalidade também é difícil, que você tem reações “super valorizadas”, que as coisas que “te incomodam muito” são tão pequenas que não deveriam te incomodar tanto, que a outra pessoa muitas vezes está certa, mas você não quer reconhecer, que é necessário pedir desculpas e assumir que você não sabe de tudo e, muito menos, tem sempre razão, hora de aprender que o silêncio vale ouro e pode te privar de muitos estresses, desentendimentos e, principalmente, de “micos”.

Quando percebemos que é a hora de mudar, passamos por “poucas e boas” sozinhos. Digo sozinhos pois cada um tem sua fase, seu momento, suas características que deseja mudar. Todo mundo passa por isso, em proporções diferentes, com problemas e soluções diferentes, mas pode ter certeza que todo mundo já passou ou vai passar pela “Crise dos 20 e poucos”. E não é preciso ter menos de 25 para ser “Crise dos 20 e poucos”. Rs. Cada um no seu tempo, na sua “evolução”.

Eu estou na minha fase de mudança. Mudança para melhor. Mudar coisas que eu sei que machucam os outros, opiniões que não agregam nada, expectativas que me frustram. Como diz o texto, "[...] Preciso parar de querer que tudo seja como eu quero. [...]". Muitas vezes eu coloco as coisas na cabeça, crio expectativas sozinha e acabo me frustrando (sozinha também, pois era uma expectativa MINHA e de mais ninguém). Pura teimosia. Puro orgulho. Pura imaturidade.

Fico com a ilusão do “Fulano vai mudar com o tempo”, “beltrano vai ver que não vale a pena”, “ciclano vai entender o meu lado”. Bullshit! Ninguém faz nada, a não ser que o “alguém” queira! Essa é mais uma mudança importante: parar de jogar a minha expectativa para os outros. Cada um é de um jeito, cada um pensa de uma forma.. não é legal (nem justo) projetar minhas vontades nos outros. “Ahh... se fosse eu, teria respondido de tal maneira”, “Eu esperava que você falasse tal coisa e não o que você disse”. Só posso lamentar! A outra pessoa não é você e você não é a outra pessoa. Cada um na sua, cada um com seu jeito. Se você quer que a pessoa seja você e reaja igual a você, fique sozinho! Ou espere a época dos clones – sempre é uma opção.

Enfim... estou orgulhosa de estar nesta fase, apesar de estar vivendo as consequências dela. Não! Não estou depressiva, não estou triste, não estou querendo me matar, não estou cogitando sumir do Mundo... nada disso! É exatamente o contrário! Estou feliz por estar vivendo esta fase, estou feliz por estar amadurecendo e vendo a minha vida de um outro ângulo, estou feliz por estar me preocupando em melhorar, tanto pra mim, quanto para os outros. Estou feliz, ponto!

Espero que todo mundo possa viver esta fase e que não ache que ela é o fim do mundo. O fim do mundo é a menstruação, lembra?! Rs. Just kidding! Não achem que isso é uma “prova” de fraqueza, de “personalidade fraca”. Esta fase é natural, faz parte da evolução que aprendemos no colégio: “nascer, crescer, se reproduzir e morrer”. Esta é a parte do “crescer”. J


Que venha a “Crise dos 30 e poucos”! Rs.

6 de fevereiro de 2014

10 - 7 = 3

E, com um piscar de olhos, aqueles 10 meses se transformam em 3.
O planejamento que era para "só Maio do ano que vem" se transforma em "daqui há 3 meses".
O estômago embrulha, o coração pula pela boca, a mão fica suada e o olho cheio d'água. :-)

Como tudo na minha vida, as coisas acontecem todas juntas, ao mesmo tempo e agora! Se não fosse assim, não teria graça, não é?! Ou melhor, poderia ter graça, mas não seria a MINHA vida! Rs.

Quando você olha pra trás e percebe que há 9 meses sua vida estava mudando completamente, mas você ainda estava achando tudo "normal". Aí veio a compra do apartamento, como um susto, a definição da data, como um soluço. O início dos preparativos, os estresses com fornecedores, a briga para o fechamento da lista, a escolha do porcelanato, o contato com o pedreiro, a negociação dos convites, a troca da luminária quebrada, a escolha do cardápio, a definição do projeto de armários planejados, orçamento com a gráfica, escolha do bouquet, escolha da mesa da sala, escolha da cama, lembrancinha para padrinhos/madrinhas, etc, etc, etc,etc...

É tudo ao mesmo tempo! Desliga com o buffet e liga para o pedreiro. Desliga com o pedreiro, liga para a empresa de convites. Desliga com os convites, manda e-mail para a loja de pisos e azulejos. Rs.

A verdade é:
1- Não vejo a hora de entrar por aquela igreja, com meu pai, e sair com o meu marido! <3
2- Não vejo a hora de ver o nosso apartamento, montadinho do nosso jeito, com nossas coisinhas!

Foram loooooongos 10 meses, mas 10 meses que vamos lembrar para o resto da nossa vida! Tudo tão de repente, tudo tão corrido, mas tudo tão lindo, tão certo! <3

Ops, foram não! Ainda estão sendo! Hahahaha... Ainda não acabou! Temos piso para escolher, convites para entregar, vestido para apertar, terno para comprar, alianças para gravar! :-)

Vamos que vamos, pois o tempo não pára!!!!


Coisinha, te amoooo!!! E obrigada por aturar meu estresse durante esses meses! <3